Vamos falar hoje em negócios. E mais importante: Adaptação e Velocidade na retomada de negócios 2022.
Esse quadrimestre de 2022, se mostrou super desafiador. O mercado vem como um todo tentando se adaptar ao fim da pandemia. Num primeiro momento, houve um “boom” das pessoas saindo de casa e relembrando velhos hábitos. Mas ao findar deste abril, vemos nitidamente que o comportamento do consumidor mudou.
Como previsto e falado inclusive aqui no Blog Helix, o mundo não é o mesmo e a experiência digital, deixou marcas. Vou aqui deixar algumas impressões e direcionamentos para o PME que nos acompanha, pois vemos este mercado um pouco sem direção na forma de atuar nesta retomada.
Vamos lá!
Velocidade e estratégia!
Primordial estas duas palavras. Hoje vemos que alguns negócios PME estão estagnados e retraindo. Isto porque, durante a pandemia muitos conseguiram com algumas ações de Marketing e adaptação digital, dar continuidade. Mas aquelas mesmas ações, hoje são insuficientes. Um exemplo, é a utilização somente do Whatsapp como canal digital e de vendas. Isto é pouco. É hora de sentar, pensar numa estratégia real de Marketing Digital e aplicar rápido o planejado. Isto é investimento.
E lembre-se: VELOCIDADE. O mercado é dinâmico, tem que sempre analisar o que funcionou, o que não funcionou e se adaptar.
Adaptação Digital
Outro pecado antigo sendo cometido. Alguns negócios tinham fluxo de caixa, investiu parcamente em algo digital como citado no item anterior e esperou o fim da pandemia. Esse fim demorou, oscilou e parece que está chegando mesmo. Porém foi deixado marcas. O varejo por exemplo tem sentido que a reabertura chegou, mas faturamento não volta (veja esta matéria).
Tem que entender o consumidor: ele voltou a ir aos centros comerciais, shopping e o preço comparado as vendas na Internet não é atrativo. Por isso, vemos shoppings em dificuldade, lojas voltando e não vendendo. Quem comprou pela Internet, viu que é possível e vantajoso e os Chineses como Ali e Shopee, estão mudando o mercado varejista. Portanto, o PME tem que abrir a mente e criar canais de vendas alternativos na Internet, como os Market Places, investir em Lojas virtuais e se adaptar.
Quem sabe sua loja pode se tornar digital e reduzir o custo Operacional.
Experiência do usuário!
Outro ponto importante. O consumidor no geral, de serviço e mesmo produto, quer sair e consumir. Mas o tempo é escasso e o mercado não está com dinheiro sobrando. Para sair e valer a pena, a experiência tem que ser diferenciada. No mercado de Restaurantes por exemplo, ninguém vai sair e comer em qualquer lugar, com o ifood na mão. Mas o ifood não entrega a experiência de comer em um restaurante temático, um barzinho com som ao vivo, ou um atendimento diferenciado.
Investir em experiência e não ter agilidade e logística, também não serve. E como sempre dizemos, aí entra o investimento tech, pois anotar pedido em papel, se perder e demorar na entrega, faz parte da experiência, só que no caso, será ruim e afastará o cliente.
Lembre-se também, que a época do “vamos que vamos” passou. Tem que mensurar, tem que entender o comportamento do cliente no local e oferecer sempre mais, como exemplo, acesso internet, promoções pós consumo, com marketing digital eficiente. Isto é experiência total do consumidor e está percebendo quem faz e quem não faz isso.
Conclusão
Esses três itens são hoje apenas o começo, tem mais vindo por aí. E tudo apoiado pela tecnologia.
O meu conselho principal é tirar da cabeça que a tecnologia acabou com tudo. Pelo contrário. Tem potencializado negócios e tem pessoas faturando muito mais hoje, do que antes da pandemia.
Mas tem que se adaptar. Têm que rever conceitos e dar um passo a mais. Tirar as estratégias ruins e pequenas, sobretudo as digitais, e investir. De forma séria, planejada.
A frase até o fim do ano será: Adaptação e Velocidade.
Quem não se adaptar e não investir em tecnologia e no digital, com certeza, ficará pelo caminho!
Forte Abraço.
