Olá todos,
Como diz o ditado: Quem avisa amigo é!
E o aviso que quero deixar hoje, para todos, independentemente de ser uma empresa, um profissional liberal ou até mesmo pessoalmente, é o seguinte: Como anda a segurança digital?
Faço este artigo, pois a pandemia veio como um acelerador da transformação digital. Isto é fato e não tem mais retorno. Com isso, muta gente teve que “se virar” nesta crise e ainda longe de passar, muitos tem utilizado o meio digital diariamente. Desde as pessoas que vem empreendendo ou fazendo o famoso bico utilizando o WhatsApp, até as empresas que tiveram que mudar pra ontem o acesso do funcionário que hoje trabalha remotamente.
Com isso, as oportunidades para ataques e invasões, multiplicaram também. E quem vive deste meio ilegal de vida, a demanda está enorme e vão investir tempo e esforço para colher o máximo possível.
Portanto, quem mudou ou transformou sua atividade para algo que está sendo feito digitalmente, tem que se precaver. É hora de dar aquela respirada e parar de “rodar no automático” e fazer uma rápida análise e verificar alguns pontos e ver se “deixou a porta digital destrancada” e corrigir agora. Lembre-se, que muitos casos de invasões, vazamentos de informações ou “hackeamentos”, vem de ações simples que poderiam ser tomadas a curto ou médio prazo, que não foram feitas.
Vou dar algumas dicas rápidas, baseados nos seguimentos que citei no começo do artigo:
Profissional liberal ou empreendedor recente digital
Aqui o conselho é o cuidado com as senhas. Muita gente tinha contas pessoais, ou usava bem menos os recursos digitais. E foi obrigado do dia para noite a usar Whatsapp, Telegram, Instagram, Facebook e outras redes para mostrar produtos/serviços e usou as contas pessoais. E com isso, vem divulgando, usando e conectando contas e usando senhas antigas ou óbvias. Mais grave ainda, usa as vezes a mesma senha com números simples em alguns sistemas, com a mesma senha que usa para transação bancária. Isso pode facilitar um hackeamento, até mesmo de quem menos esperamos.
Outra dica é colocar senhas, padrões (aqueles desenhos) ou usar biometria (cadastro de digitais e faces) nos dispositivos. Usar um dispositivo que ao ligar fica pronto para uso ou apenas com um arraste de tela e já está operacional, é prático, mas um veneno quando perdemos o dispositivo ou mesmo quando está sendo usado em algum local com muitas pessoas. Isto facilita o uso indevido e que alguém veja alguma senha que precisa.
Deixo aqui um link para um artigo que realizei com dicas para senhas.
Micro e pequenas empresas
Quem possui um destes dois tipos de empresas, geralmente tem poucos dispositivos, compartilham tudo via um Drive na nuvem (Google Drive, One drive ou Dropbox) e vamos trabalhar.
Neste cenário novo, o lance aqui é a segurança do dispositivo. A dica anterior cabe aqui, mas devemos dar uma camada a mais de segurança, deixando os dispositivos todos atualizados, usando antivírus atualizado (pago de preferência) e evitando usar em qualquer tipo de rede, principalmente em aeroportos.
Para quem viaja muito e usa computadores, aqueles softwares (novamente pagos de preferência) com antivírus e firewall mais completo e filtro de conteúdo, são muito bons. Atenção aos celulares também, principalmente quem usa Android, pois ficam as vezes muito tempo com o celular usando uma versão antiga do Sistema que pode comprometer, principalmente se usa transação bancária no celular.
Médias empresas
Se você tem uma pequena ou média empresa, com aquele modelo de escritório local clássico, já tem um servidor na rede e teve que deixar funcionários trabalhando em casa, este cenário já se torna um pouco mais complexo.
Aqui estão alguns questionamentos:
- Funcionário remoto usa acesso a rede local ou ao servidor (em nuvem ou não ) criptografado via VPN ou outro tipo de segurança?
- O sistema ou sistemas da empresa, identifica o usuário e exige senha forte para operar qualquer processo?
- Você tem um firewall/proxy criterioso ou usa um acesso de Internet com Modem da Operadora de Internet?
São questionamentos válidos e que tem que serem trabalhados. Por mais que se deu “um jeito” para o funcionário trabalhar de casa, o mesmo está sem supervisão na empresa e deve se resguardar, pois ele esta acessando de qualquer lugar os dados. Na teoria seria de casa, mas ele pode estar em lugares nem sonhados, sem segurança e acessando a rede local ou mesmo o acesso em nuvem.
Estas foram dicas simples. Mas visitando e ajudando empresas e pequenos profissionais, vemos muitos erros básicos como os acima sendo cometidos todos os dias.
Lembrem-se que toda situação tem vantagens e desvantagens. A Pandemia e o isolamento, para alguns, trouxeram um novo conceito e forma de trabalho e precisamos nos adequar a ele, e Segurança Digital, faz parte desta adaptação.