Olá todos,
Pós crise pandêmica, vou destrinchar e deixar mais claro e de forma sucinta o que vem de tendência para recuperação dos negócios e na minha visão, o que determinará a sobrevivência das empresas.
Num artigo anterior deixei bem claro, os passos que o mercado tomará. E isso será acelerado agora pela Pandemia. Para quem não viu o artigo, link aqui.
E o primeiro passo será levar para nuvem o que se tem. Na prática, nada mais é, do que operar e levar os processos via Transformação digital para um serviço que você possa operar via Internet. Para quem não é do setor de tecnologia, na prática será o seguinte:
Comércio e Varejo: Loja Virtual e uso de Market Place
O comércio, deverá se adaptar. Não será de uma hora para outra, mas ter uma loja on line, fará com que você esteja presente e seu negócio sobreviva. Temos pequenas plataformas como o Iluria, onde você monta sua loja. O Uol oferece loja on line, Instagram tem loja, e virá uma tendência ótima para quem tem trabalha com um produto em específico (tanto quem manufatura, quanto quem trabalha com importação) que é o Market Place: você utiliza um grande portal de vendas como o Amazon, Americanas.com. e outros como vitrine para venda. Seu trabalho será enviar e proporcionar a melhor experiência no ciclo de entrega. Até lojas tradicionais farão isto, como o Magazine Luiza, que fechou parceria com o Sebrae nesta semana para ensinar e viabilizar este recurso para os pequenos comércios.
Escritórios e prestadores de Serviços: Softwares Inteligentes e tudo hospedado em Nuvem
Para este setor, ter um escritório físico com muitos funcionários será deixado para trás. O movimento será ter softwares inteligentes que diminuam a quantidade de operadores de qualquer espécie. Será investido em uma mão de obra mais qualificada, provavelmente freelancer, que possa operar em casa (home office) ou em espaços de coworking. A vantagem virá desde custos operacionais, fluxo de caixa, e estar preparado em situações como a pandemia, desastres naturais.
Mesmo locais que trabalham apenas com servidor de arquivos, na prática somente ter um sistema seguro de acesso, mostrou que isso é arcaico e não atende. Servidores de arquivos em nuvem que era tendência dos famosos ávidos por tecnologia (chamados em inglês “early adopters”), ajudou muito quem embarcou nesta. Primeiro teremos soluções mistas (com um servidor local replicado na nuvem) e posteriormente tudo on line.
Educação e Cursos Presenciais: Plataformas EAD (Ensino a Distância)
O setor de educação tradicional parou. Adiantaram as férias, mas na prática sabemos que este setor é um dos que menos evoluíram em anos. Mas a pandemia mostrou que mesmo uma instituição tradicional deverá pensar em ter um EAD. Você pode escalar o número de alunos (leia-se clientes) e num momento como este, seu negócio ter continuidade futuro.
Para cursos presenciais, como instituições especialistas em ensinar corte de cabelos, ter cursos em plataformas como Hotmart, Nutror e outros, deverá ser feito para ontem. Correm o risco ainda, com um futuro lock down pós abertura. E os profissionais que trabalham e estão parados, como instrutores de qualquer setor que era feito presencial, pode e deve criar um curso dentro de uma plataforma, até mesmo já pronta e com uma vitrine maior como o Udemy e seus similares.
Tudo o que citei está na Web e roda de alguma forma em Nuvem. Sei que posso tomar “pedrada” dos profissionais de TI, dizendo que nuvem é mais amplo e profundo. Tenho ciência disto, mas para o público leigo, estar acessando algo on line já é nuvem. E em certo nível, é verdade.
Aqui, citei os setores que foram mais afetados e estão parados. Estes terão que correr para ontem pós fim do isolamento e por isso classifico de “Fase 1”.
No próximo artigo semana que vem, a “Fase 2” onde os serviços essenciais não pararam, produziram e entregaram. Eles e outros setores que citarei, ligaram a “luz amarela” e principalmente os médios, deverão correr atrás e falarei mais disto.
Abraços,
