Olá todos!!!
É notório que esse evento pandêmico irá deixar legados. Mas como citei no último artigo, que teremos um consumidor cada vez mais digital, já vem se desenhando. Recebi de um parceiro de negócios um informe da Elo , do comportamento de consumo, numa comparação, ente as semanas de janeiro até fim de fevereiro, e do dia 31 de Março até o dia 14: é impressionante o crescimento de alguns mercados como o de entrega de aplicativos e a retratação de outros, como o turismo. (Imagem no fim do artigo, com crescimento de uso do e-commerce por setor).
Claro que isto é obvio, porém no mercado varejista de supermercados, houve em semanas um crescimento absurdo do uso de e-commerce, nos que estavam preparados. E outros setores também se beneficiaram, como lojas de departamentos e farmácia.
Tirando a sazonalidade da situação, o que quero reforçar e citei no último artigo, é que muitas pessoas que não utilizavam ou mesmo nunca haviam feito transações on line, teve que pedir ajuda ou mesmo estreou por conta e risco, devido a necessidade, no mundo das compras digitais. Mais que apenas a utilização do e-commerce para produtos, estão descobrindo que dá para utilizar serviços on line, como as entregas para qualquer local ou solicitar comida via aplicativos.
Apesar de existir a tempos, muitos não usavam e diziam que era coisa dos “jovens” que tudo querem usar o celular. A pandemia veio e fez a famosa frase “a água bateu na bunda”, ser uma verdade inconveniente e ter que dar uma resposta. Via divulgação inteligente ( internet e veículos tradicionais) ou mesmo perguntando entre colegas e os próprios jovens, nasce, de uma hora para outra, o consumidor com perfil digital.
E ele não vai embora. Apesar da resistência que há em utilizar, a experiência foi feita. Passará a pandemia, muitos serviços e produtos hoje parados devido ao isolamento retornarão. Com isso os mais resistentes voltam a utilizar esses meios tradicionais, mas em algum momento ele lembrará do uso on line de algo e verá vantagens (e desvantagens também) da experiência deste período. E minha aposta é que houve mais vantagens, como tempo (é muito mais rápido usar o computador ou smartphone, do que sair para ir a algum lugar), dependendo do fornecedor como o Amazon, surpresas agradáveis da experiencia como tempo de entrega rápido, acompanhamento da entrega e seu ciclo e toda a experiencia interessante que não há no mundo real.
O recado aqui, é que um público que migraria aos poucos, hoje vai se encantar com a experiência e já está enxergando possibilidade no que as experiências via Internet oferecem e podem ajudar no seu negócio ou no seu dia a dia. Portanto, se você tem um negócio, é um gerente ou mesmo oferece serviços, pense neste novo “Consumidor Digital’ que está em franca ascensão e tenha uma visão do mercado daqui a 18 meses. Só reabrir seu negócio, atender clientes ou prestar serviço na volta do isolamento social no modelo atual, será um caminho para a extinção da sua empresa.
No próximo artigo, darei uma dica de como proceder e atender este novo consumidor. Fique ligado.